quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Retrospectiva (PARTE DOIS)

Continuação.

2007

Background: 19 anos. Início do meu processo de libertação (as experiências que levam a ela começam a acontecer).

Dinâmicas Sociais: Fui fazer faculdade em Santa Maria (RS). Pessoal muito gente boa, o que acho que ajudou bastante a me recuperar socialmente. É aí que minha personalidade C&F começou a se ajustar, eu sendo uma pessoa com mais auto-confiança e mais divertida, sempre brincando com todos à minha volta - ainda que somente lá pelo final do ano as ataduras tenham se fixado. Tinha meu grupo de amigos na faculdade e saíamos pra balada juntos.

Profissional: Como dito, entrei em uma faculdade de Jornalismo. O problema é que eu ainda não me sentia encaixado na profissão; eu ainda não me via como jornalista, o cara que tem tato, sabe conversar, sabe persuadir - em suma, tem habilidades comunicacionais.

Interior: Ainda faltava auto-estima, na verdade. Sim, eu falei que ela estava começando a nascer em mim, mas ainda estava bem aquém do necessário. Eu também me importava demais com o que os outros diziam e faziam para mim, me sentia necessitado e carente demais, esperava demais dos outros e jogava minha felicidade na mão deles. O que tem de legal, neste ponto alcançado, é que a minha identidade foi formada: tanto a minha aparência, meu estilo, quanto as minhas idéias foram formadas nesse ano. (Um post futuro irá falar mais sobre "identidade").

2008 (Hoje)

Background: 20 anos. Sensação de bem estar, felicidade e segurança interior reforçada, de um modo geral. Início do meu estilo de vida.

Dinâmicas Sociais: Personalidade C&F quase em estado de consolidação. Recuperei algo que descobri ser inato, em mim: minha capacidade de comunicação. Hoje, com certeza, sou bem mais comunicativo do que nos anos anteriores. E tenho uma relação mais saudável com as pessoas.

Profissional: A descoberta do meu dom da comunicação acabou respingando no meu campo do trabalho: abracei o Jornalismo como minha carreira e algo feito para mim, sob medida. Eu aceitei para mim mesmo que escrevo bem, o que faz parte da profissão jornalística e do dom comunicacional.

Interior: Graças ao novo estilo de vida adotado, comecei a construir uma enorme sensação de poder e de segurança - uma auto-confiança mais elevada ainda do que a conquistada no ano passado. Assumi para mim mesmo que eu sou capaz de fazer o que quiser e ir aonde quiser, sem fronteiras. Além disso, aprendi a aceitar meus erros e levar as coisas como um game, onde há dias em que você ganha e outros em que você perde (como diria o Boça: "A vida é igual minigame, né, meeeeeeeu? Tem dias que você pontua mais, tem dias que você pontua menos..."). Aprendi também a ver as coisas como um processo, com início, meio e fim e início de novo. E, por elas serem um processo, demandam paciência e trabalho. Serenidade, acho que é a palavra que fecha tudo o que está aqui.

Ouvindo: Kraftwelt - Sonar Blow Job

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