A paralisação dos trabalhadores do sistema de transporte urbano de Florianópolis chega ao seu segundo dia, porém, o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Florianópolis) aceitou voltar ao trabalho até que seja resolvido o impasse desde que os trabalhadores não sejam responsabilizados criminalmente pelo incidente. Ricardo Freitas, assessor do sindicato, afirma que os motoristas e os cobradores são responsáveis, por contrato, pelo patrimônio e pelo numerário da empresa e por isso precisam dessa garantia legal para rodar com catraca livre.
O sindicato também deseja que a prefeitura ou o Ministério Público intervenha na questão, pois acredita que o poder municipal tem o poder para tanto, fazendo, com isso, que as empresas de ônibus cumpram seu papel. Nesta quarta-feira (01), o prefeito Dario Berger, em assembléia, se comprometeu a repassar o reajuste salarial de 7% aos funcionários, além de aumentar o vale-refeição para R$ 310. No entanto, a proposta do prefeito não foi aceita pelas empresas de ônibus.
O segundo dia de greve do transporte coletivo da Grande Florianópolis trouxe prejuízos para o comércio da Capital e para moradores que dependem de ônibus para circular pela cidade. Algumas escolas foram obrigadas a contratar transporte para os funcionários, e muitas ficaram vazias devido à ausência dos alunos. O comércio afirma que atingiu uma perda de 80% em suas vendas, devido à paralisação.
Seu Saraiva
Há 16 anos
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